14/06/2016
Poemas

EU MORRI

Eu morri de repente.
Não por culpa tua!
Por esperar continuamente;
Não me deves desculpas.

Se acordares de teu sono.
É certo! Viverei novamente.
Ficará pra trás o abandono;
Que te imputei injustamente.

Pois dormes imperturbável,
Fazendo meu espírito perecido;
Apodrecer de culpa, enjaulado.

E cada nota tua descompassada;
É como pá de terra lançada;
Sobre o esquife que faço morada.

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